Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quão certas coisas são importantes para mim, há pessoas que não ligam e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos a construir uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou a falar. Eu aprendi... Que posso fazer algo num minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos no nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que os seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me magoar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso perdoar-me primeiro. Aprendi que, não importa o quão meu coração esteja a sofrer, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias da minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa batalha eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não me quero envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se magoar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
Charlie Chaplin
Ainda assim há coisas que não aprendi... Não aprendi a ver-te como apenas um amigo, não aprendi a controlar o que sinto e não aprendi a fingir... Não aprendi a palavra que descreve o quanto gosto de ti, o quanto te adoro, o quanto te amo! Sou como sou, gosto de ti como gosto, lutarei por ti enquanto tiver forças! Aprendi que tenho mais força do que imagino! Gosto muito de ti! E aprendi a lutar pelo que quero, a não desistir perante as primeiras dificuldades! Aprendi a gostar de ti como és, aprendi que as melhores coisas da vida não são fáceis de conquistar. Aprendi que tudo acontece por uma razão, e a minha razão... ÉS TU!