in umamoratrevido
11.1.13
Quando nada me dizes...
10.1.13
Somos Almas Gémeas!
Queria dar-te colo, embalar-te no meu regaço e dizer-te
baixinho que tudo está bem quando acaba bem. Queria adormecer essa tua
inquietação, dar conta de todos os teus medos, decepar a loucura que desliza
dentro de ti como uma enguia sem tino, com tamanha violência que quando sibila
se ouve cá fora em redor, escoando-se pelos orifícios da tua pele. Queria
garantir-te que, comigo por perto, nada ninguém nunca poderá fazer-te mal, que
podes fechar os olhos, descontrair os músculos, deitar para o lixo todos os
químicos que agora te permitem a posição vertical e fingires para os outros que
és tu. Queria dizer-te que sei que estás algures dentro de ti e que esse
invólucro que apresentas é apenas uma pele seca que mais cedo ou mais tarde
largarás pelo caminho, quando me souberes lá à frente à tua esfera. Queria que
percebesses que há entre nós um laço, mais do que um laço, um nó górdio, um
amor complexo e irremediável, cheio de voltas e contravoltas, que ninguém
poderá cortar com a sua espada, mesmo que especialmente desembainhada para o
efeito. Sei que hoje nada sentes, ocupado que estás com a aritmética simples da
sobrevivência, que estas palavras pouco te dizem, que tudo te parece um
pesadelo e que não acreditas em mim no fim da linha. Mas um dia olharemos para
trás e leremos os dois este texto premonitório, palavra por palavra, promessa
por promessa, juro. E será exactamente como te disse, os dois rodeados de
crianças e de bichos e de pólenes de primavera que o vento nos trará em
contornando as montanhas. E então serás tu a embalar-me com o cinzento dos teus
olhos e a tapares-me com o cobertor até cima, afugentando os meus fantasmas com
a mão como se fossem apenas insectos incómodos e não esta bola de fogo que me
empecilha a garganta e me faz acordar a meio da noite, a vomitar pela cama o
medo de te perder para sempre na espuma dos terrores que inventas para ti
mesmo.
in umamoratrevido
Amo a tua barriguinha
Tenho um conselho valioso para dar aqui:
se acabaste de conhecer um rapaz, ficaste com ele algumas vezes e já estás a começar
a imaginar o dia do casamento e o nome dos vossos filhos, para e escuta!
Da próxima vez que o encontrares, tenta disfarçadamente descobrir como é a sua
barriga. Se for musculada, torneada, estilo `tanquinho´, foge! ... Começa a
correr e para só quando estiveres a uma distância segura. É fria, vai por
mim. Homem bom de verdade precisa, obrigatoriamente, ostentar uma barriguinha
de cerveja. Se não, não presta. Estou-me a referir àqueles que, por não
colocarem a beleza física acima de tudo (como fazem os malditos metrossexuais),
acabaram por cultivar uma barriguinha adorável. Esses, sim, são para manter por
perto. E eu digo-te porquê. Nunca verás um homem barrigudinho a tirar a camisa
dentro de uma discoteca e a dançar como um idiota, em cima do balcão. Se fizer
isso, é por piada para os amigos e provavelmente será engraçado. Já os
`tanquinhos´ farão isso esperando que todas as mulheres caiam de amores - e
eu tenho pena das que caem.
Quando se sentam num bar, numa tarde de calor,
adivinha o que os pançudos pedem para beber? Cerveja! Ou coca-cola, tudo bem
também. Mas nunca os verás a pedir suminho. Ou, pior ainda, um copo com gelo, para
beber a mistura patética de vodka com `clight´ que trouxeram de casa. E tu
nunca vais ser informada de quantas calorias tens no teu copo de cerveja,
porque eles não sabem e nem se importam com essa informação. E no que toca a
comida, os homens com barriguinha também não deixam a desejar. Nunca irás ouvir
um ah, amor, `Cheeseburguer´ é bom, mas podias provar uma `McSalad´ com sumo.
Nunca! Esses homens entendem que, se eles não estão sempre com uma forma
perfeita, tu também não precisas estar. Mais uma vez, repito: não é para chegar
ao exagero total e mamar leite condensado da lata todo dia! Mas uma gordurinha
aqui e ali não matará um relacionamento. Se ele souber cozinhar, então, bingo!
Encontraste a sorte grande! Ele vai fazer para ti todas as delícias que sabe, e
nunca torcerá o nariz quando tu repetires o prato. Pelo contrário, ficará
feliz. Outra coisa fundamental: Homens barrigudinhos são confortáveis!
Experimenta ir buscar a tábua de passar a roupa e deitar em cima dela. Pois
essa é a sensação de te deitares no peito de uma besta musculada. Terrível!
Mas oq ue é bom mesmo é encaixares-te no ombro de um fofinho, isso que é conforto. E na
hora de dormir, de conchinha, então? Parece que a barriga se encaixa
perfeitamente na nossa lombar, e fica sensacional. Homens com barriga não são
metidos, nem prepotentes, nem donos do mundo. Eles sabem conquistar as mulheres
por maneiras que excedem a barreira do físico. E eles aprenderam a conversar, a
ser bem-humorados, a usar o olhar e o sorriso pra conquistar. É por isso que eu
digo que homens com barriguinha sabem fazer uma mulher feliz. Chega de ter a
consciência pesada após beber aquela cervejinha, ou aquele vinho, e comer
aqueles petiscos.
Por Carla Moura, Psicologa especialista em sexologia
É por isto que...
... nos encontramos à noite! Que 99,9% das vezes, estamos juntos ao final do dia, durante a noite!
À noite tudo é mais intenso, mais verdadeiro!
9.1.13
Mais um desabafo...
Escrevo-te e apago... Escrevo-te e apago... Sou capaz de passar horas nisto! Tanta coisa que tenho no coração, tanta coisa que tenho na cabeça, tanta coisa que tenho para te dizer, tanto amor que tenho para te dar! Desta vez vou escrever, e não vou apagar....
Passavam 6 dias do ano de 2013…. Saíste
por esta porta e levaste contigo o meu coração, deixando para trás um corpo
semi-desmaiado… Sabe Deus o que me custou não me passar para o outro lado!
Levaste a minha essência, a minha alma e ficou um vazio: um vazio em casa, no
peito, na vida! Já não sei existir sem ti! Perguntas-me como é possível amar tanto
alguém que se conhece há pouco tempo, pois bem… é possível! Sinto que te
conheço desde sempre, tenho uma ligação especial contigo, fomos talhados um
para o outro, és a minha alma gémea (cada vez mais me convenço disso). Já
sobrevivi 3 dias, mas não sei quantos mais vou aguentar. Dizem que o Ser Humano
aguenta 5 dias sem beber e cerca de 40 dias sem comer, mas geralmente morre
antes disso por complicações da falta de nutrientes. Nunca foi feito um estudo
que nos diga quanto tempo aguentamos longe do verdadeiro Amor, talvez eu
escreva uma crónica sobre isso… Eu não estou a aguentar, sobrevivi estes
últimos dias, mas sinto que estou cada vais mais perto de fraquejar. Quando
penso que já chorei todas as lágrimas do mundo, dou com água a escorrer-me dos
olhos; quando penso que já desabafei tudo o que tenho para desabafar, dou
comigo a escrever-te as mais belas palavras de Amor; quando penso que já me
mentalizei que te vou perder, vem o cérebro e muda tudo! Toda a gente tem uma
missão neste Mundo, a minha é amar-te incondicionalmente (e ser correspondida)!
A incerteza do futuro está-me a matar aos bocadinhos, a dar comigo em doida. Se
me fores deixar para sempre, diz-me o mais depressa possível. Prefiro sofrer já
e lentamente erguer-me do reino dos Mortos (sim, escrevi bem.. estou para saber como vou sobreviver a isso). Se isso acontecer, não sei como vou
viver daqui para a frente, depois de conhecer o verdadeiro amor contigo, depois
de conhecer a minha alma gémea, o meu Príncipe Encantado, não poderei, jamais,
amar novamente. Pergunto-me o que te vai na cabeça, sei que não é fácil, sei
que por vezes dificulto as coisas, e sei que não te quero pressionar de modo
algum… Se me deixares, vou viver o resto da minha vida a enganar-me a mim
própria (a minha alma gémea és tu, uma pessoa insubstituível), vou desperdiçar
uma vida à procura de alguém que te chegue aos calcanhares para poder amar e
respeitar. E se alguma vez a encontrar, não vou estar a ser honesta com ninguém porque
nunca te esquecerei e jamais amarei alguém como te amo. Cada segundo longe de
ti é um segundo desperdiçado! Dói muito a incerteza de te ter, dói mais ainda saber que tens de fazer uma escolha. Dói muito mais saber que, muito provavelmente não serei a tua escolha.
Sim, sou dramática, sou infantil, sou tola, sou mariquinhas, sou teimosa, sou fraca... mas sei bem o que quero e fui ensinada a lutar pelo que quero. Não me faças desistir de ti! Adoro-te e custa tanto estar longe de ti!
Amei-te antes, muito antes, de te conhecer
Amei-te antes, muito antes, de te conhecer.
Quando te vi pela primeira vez, limitei-me a constatar um facto e a reconhecer
a evidência do teu corpo, obviamente concebido para encaixar no meu até ao
ponto de nada verter entre ambos. Tive tonturas e náuseas, coisa de que não
estava à espera, mas que agora até entendo: pode ser desmesurada, a emoção de
chegar a casa, e revelar-se somaticamente. Nada aprendi que então não soubesse:
antes de nós, andáramos a perder tempo. Achei-te tão inevitável como primeiro
ser dia e depois noite, e quase feio, embora de imediato me tenha apetecido
lamber-te a pele branca, (...) como se fosses água fresca e eu cheia de sede. Ainda sem nada termos
dito e já as palavras obsoletas e extemporâneos, os preliminares. Tive vontade
de uivar, arfar e copular - não necessariamente por esta ordem - logo ali em
cima da mesa, com aquela ausência de moral que assiste aos repentes animais, em
especial aos que urge satisfazer com barulho e sem qualquer outra razão que não
a do formigueiro que nos tortura as camadas subcutâneas. Amei-te, muito antes
de saber o que era, o sermos o cônjuge de alguém, o precisarem de nós para a
comida na mesa, para o entretém; o sermos de tanta gente ao mesmo tempo que
acabamos desmembrados e espalhados aos bocados pelos outros, até não sobrar
resto de nós para nos podermos dar à única pessoa que não nos reclama. Pode
ler-se a olho nu o meu destino nas linhas da tua mão, pelo que de nada te
adianta fechá-la, que queres?, vivo com esta convicção, a de que acabaremos
juntos e velhinhos, aflitos com dores nas costas, esquecidos dos nossos nomes e
enterrados para sempre nas imperfeições do outro. Tu, a amparares-me
amorosamente a papada e eu, a massajar-te os ossos esboroados e a aliviar-te o
reumático, numa suave recriminação mútua por não nos termos encontrado antes,
como competiria a quaisquer almas que se reclamam gémeas, ambos sabendo que só
o meio da vida é pouco, muito pouco, e que já fomos tarde, muito tarde.
in umamoratrevido
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