9.1.13

Mais um desabafo...

Escrevo-te e apago... Escrevo-te e apago... Sou capaz de passar horas nisto! Tanta coisa que tenho no coração, tanta coisa que tenho na cabeça, tanta coisa que tenho para te dizer, tanto amor que tenho para te dar! Desta vez vou escrever, e não vou apagar....
 
 
Passavam 6 dias do ano de 2013…. Saíste por esta porta e levaste contigo o meu coração, deixando para trás um corpo semi-desmaiado… Sabe Deus o que me custou não me passar para o outro lado! Levaste a minha essência, a minha alma e ficou um vazio: um vazio em casa, no peito, na vida! Já não sei existir sem ti! Perguntas-me como é possível amar tanto alguém que se conhece há pouco tempo, pois bem… é possível! Sinto que te conheço desde sempre, tenho uma ligação especial contigo, fomos talhados um para o outro, és a minha alma gémea (cada vez mais me convenço disso). Já sobrevivi 3 dias, mas não sei quantos mais vou aguentar. Dizem que o Ser Humano aguenta 5 dias sem beber e cerca de 40 dias sem comer, mas geralmente morre antes disso por complicações da falta de nutrientes. Nunca foi feito um estudo que nos diga quanto tempo aguentamos longe do verdadeiro Amor, talvez eu escreva uma crónica sobre isso… Eu não estou a aguentar, sobrevivi estes últimos dias, mas sinto que estou cada vais mais perto de fraquejar. Quando penso que já chorei todas as lágrimas do mundo, dou com água a escorrer-me dos olhos; quando penso que já desabafei tudo o que tenho para desabafar, dou comigo a escrever-te as mais belas palavras de Amor; quando penso que já me mentalizei que te vou perder, vem o cérebro e muda tudo! Toda a gente tem uma missão neste Mundo, a minha é amar-te incondicionalmente (e ser correspondida)! A incerteza do futuro está-me a matar aos bocadinhos, a dar comigo em doida. Se me fores deixar para sempre, diz-me o mais depressa possível. Prefiro sofrer já e lentamente erguer-me do reino dos Mortos (sim, escrevi bem.. estou para saber como vou sobreviver a isso). Se isso acontecer, não sei como vou viver daqui para a frente, depois de conhecer o verdadeiro amor contigo, depois de conhecer a minha alma gémea, o meu Príncipe Encantado, não poderei, jamais, amar novamente. Pergunto-me o que te vai na cabeça, sei que não é fácil, sei que por vezes dificulto as coisas, e sei que não te quero pressionar de modo algum… Se me deixares, vou viver o resto da minha vida a enganar-me a mim própria (a minha alma gémea és tu, uma pessoa insubstituível), vou desperdiçar uma vida à procura de alguém que te chegue aos calcanhares para poder amar e respeitar. E se alguma vez a encontrar, não vou estar a ser honesta com ninguém porque nunca te esquecerei e jamais amarei alguém como te amo. Cada segundo longe de ti é um segundo desperdiçado! Dói muito a incerteza de te ter, dói mais ainda saber que tens de fazer uma escolha. Dói muito mais saber que, muito provavelmente não serei a tua escolha.
Sim, sou dramática, sou infantil, sou tola, sou mariquinhas, sou teimosa, sou fraca... mas sei bem o que quero e fui ensinada a lutar pelo que quero. Não me faças desistir de ti! Adoro-te e custa tanto estar longe de ti!

Amei-te antes, muito antes, de te conhecer

Amei-te antes, muito antes, de te conhecer. Quando te vi pela primeira vez, limitei-me a constatar um facto e a reconhecer a evidência do teu corpo, obviamente concebido para encaixar no meu até ao ponto de nada verter entre ambos. Tive tonturas e náuseas, coisa de que não estava à espera, mas que agora até entendo: pode ser desmesurada, a emoção de chegar a casa, e revelar-se somaticamente. Nada aprendi que então não soubesse: antes de nós, andáramos a perder tempo. Achei-te tão inevitável como primeiro ser dia e depois noite, e quase feio, embora de imediato me tenha apetecido lamber-te a pele branca, (...) como se fosses água fresca e eu cheia de sede. Ainda sem nada termos dito e já as palavras obsoletas e extemporâneos, os preliminares. Tive vontade de uivar, arfar e copular - não necessariamente por esta ordem - logo ali em cima da mesa, com aquela ausência de moral que assiste aos repentes animais, em especial aos que urge satisfazer com barulho e sem qualquer outra razão que não a do formigueiro que nos tortura as camadas subcutâneas. Amei-te, muito antes de saber o que era, o sermos o cônjuge de alguém, o precisarem de nós para a comida na mesa, para o entretém; o sermos de tanta gente ao mesmo tempo que acabamos desmembrados e espalhados aos bocados pelos outros, até não sobrar resto de nós para nos podermos dar à única pessoa que não nos reclama. Pode ler-se a olho nu o meu destino nas linhas da tua mão, pelo que de nada te adianta fechá-la, que queres?, vivo com esta convicção, a de que acabaremos juntos e velhinhos, aflitos com dores nas costas, esquecidos dos nossos nomes e enterrados para sempre nas imperfeições do outro. Tu, a amparares-me amorosamente a papada e eu, a massajar-te os ossos esboroados e a aliviar-te o reumático, numa suave recriminação mútua por não nos termos encontrado antes, como competiria a quaisquer almas que se reclamam gémeas, ambos sabendo que só o meio da vida é pouco, muito pouco, e que já fomos tarde, muito tarde.
 

in umamoratrevido


8.1.13

Sometimes...


... what you have and replace it with what you really want!

And remember, fear is the thief and killer of dreams!

7.1.13

Um desabafo em jeito de Carta

Saudade! Tristeza! Vazio! Solidão! São tudo sentimentos que me invadem a cada momento… Estou triste e não vai passar depressa! Hoje tenho mau aspeto, estou feia: tenho os olhos inchados, uma noite mal dormida, mau feitio e um peso no peito. Nunca pensei que fosse tão difícil. Desde que estive contigo a 1ª vez que sabia que não ia ser fácil afastar-me de ti: cativaste-me, conquistaste-me, enfeitiçaste-me, roubaste-me o coração! Mas tão difícil como está a ser… não sabia sequer ser possível. Antes, tinha a ânsia de sair cedo do trabalho porque sabia que tinha um beijo à minha espera, tinha a vontade de deitar tarde porque sabia que a campainha ia tocar, tinha a vontade de acordar cedo porque sabia que te ia ver! Mas hoje tudo foi diferente… Custou-me levantar cedo em parte porque dormi mal e nem te vi no café; custou-me sair cedo porque sabia que não tinha nenhum beijo à espera, custou-me vir para casa porque senti-a vazia e sei que a campainha hoje não vai tocar. Tenho um nó no estômago, pedras na barriga as borboletas morreram ontem, tenho um vazio no peito (levaste o meu coração contigo, talvez por isso esteja com mau feitio); tenho um rio nos olhos (devem ser as saudades, já não cabem no coração tu levaste-o contigo).
 
TRIIIIMM TRRRRIMMMMM (estive para não atender, estou com uma voz chorosa e não queria que me ouvisses assim)
blablabla
PLING!
 
Acabei de desligar… eras tu ao telefone… É bom ouvir a tua voz! Acalma-me, tem um timbre fantástico e sereno. Em 33 minutos fizeste-me passar de um estado de quase loucura a um estado mais pacifico, tranquilo. Ainda assim, ouvir a tua voz faz-me lembrar que não estás perto, e por isso faz-me sentir saudades. É uma pescadinha de rabo na boca!
A partir de agora vou tentar ser mais racional, sabes que penso muito com o coração, mas tenho cabeça e não sou tão paranóica como pareço! Ao telefone perguntaste-me: "Dizes que queres ficar comigo para sempre, como tens tanta certeza disso?". Pois respondo-te do mesmo modo: sinto uma ligação especial contigo desde o dia em que te conheci, quanto mais te conheço mais gosto de ti, não encontrei nada que não gostasse em ti: tens bom humor, és sereno, misterioso, inteligente, romântico, compreensivo, maduro, bonito, divertido, ... Na realidade, há coisas que não se explicam, sentem-se!!! E agora faço-te a mesma pergunta... Imaginas-te comigo para sempre? Porquê?
 
Beijo muito Grande! ADORO-TE!

Imagina... E faz Acontecer!


Imagina essa história COMIGO!
Depois, trabalha, luta, sua, faz tudo por ela...
Torna-a REAL e vem ser realmente Feliz para Sempre... ao meu lado!

Aprendi?!

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto. Aprendi que não importa o quão certas coisas são importantes para mim, há pessoas que não ligam e eu jamais conseguirei convencê-las. Aprendi que posso passar anos a construir uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos. Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou a falar. Eu aprendi... Que posso fazer algo num minuto e ter que responder por isso o resto da vida. Que por mais que se corte um pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos no nosso caminho. Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência. Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei. Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles. Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem. Aprendi que perdoar exige muita prática. Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso. Aprendi... Que nos momentos mais difíceis a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas. Aprendi que posso ficar furioso, tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel. Que jamais posso dizer a uma criança que os seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso. Eu aprendi que meu melhor amigo vai me magoar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso. Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso perdoar-me primeiro. Aprendi que, não importa o quão meu coração esteja a sofrer, o mundo não vai parar por causa disso. Eu aprendi... Que as circunstâncias da minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto. Aprendi que numa batalha eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não me quero envolver. Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem. Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se magoar e eu também. Isso faz parte da vida. Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes. Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio. Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério. E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos. Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre. Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.
Charlie Chaplin
 
Ainda assim há coisas que não aprendi... Não aprendi a ver-te como apenas um amigo, não aprendi a controlar o que sinto e não aprendi a fingir... Não aprendi a palavra que descreve o quanto gosto de ti, o quanto te adoro, o quanto te amo! Sou como sou, gosto de ti como gosto, lutarei por ti enquanto tiver forças! Aprendi que tenho mais força do que imagino! Gosto muito de ti! E aprendi a lutar pelo que quero, a não desistir perante as primeiras dificuldades! Aprendi a gostar de ti como és, aprendi que as melhores coisas da vida não são fáceis de conquistar. Aprendi que tudo acontece por uma razão, e a minha razão... ÉS TU!