19.12.12
18.12.12
SAUDADES... MUITAS
Acabei de te
ouvir… A essa voz que me embala, que me encanta, sim, é verdade que a tua voz
me encanta desde o primeiro momento em que a ouvi… E o tempo de chuva traz-me
tão boas recordações… Não resisti, abri a caixa de mail, não por imaginar que
houvesse algo de novo para ler, mas sim para deixar a saudade tomar conta de
mim, preencher esta alma que por momentos me parece infértil, de sonhos, de
desejos, de emoções… Esta caixa de mail é um pouco como um santuário, onde
reflicto, onde me alimento de um passado tão presente, onde me encontro… Tenho
saudades tuas e o que me apetecia era ir ver-te, sentir a chuva a acompanhar-me
até chegar a ti, ver-te aproximar. Saberás o quanto adoro ver-te chegar? O
sorriso que vês sempre nos meus lábios quando chegas, é o sorriso de quem se
esteve a deliciar, a acompanhar os teus passos. Se soubesses o quanto sinto a
tua falta… Apetecia-me aninhar em ti agora, quero ser pequena, quero ter os
cabelos afagados com ternura doce e quente e que me beijes se uma lágrima tiver
a coragem de sair deste terreno agreste… Tudo o que quero hoje é aninhar-me em
ti, sem falar, sem me mexer, a receber o teu calor, porque hoje não quero ser
uma árvore que tem de morrer de pé!
Recebi o teu bilhete
Para ir ter ao jardim
A tua caixa de segredos
Queres abri-la para mim
E tu não vais fraquejar
Ninguém vai saber de nada
Juro não me vou gabar
A minha boca é sagrada
De estar mesmo atrás de ti
Ver-te da minha carteira
Sei de cor o teu cabelo
Sei o shampoo a que cheira
Já não como já não durmo
E eu caia se te minto
Haverá gente informada
Se é amor isto que eu sinto
Refrão:
Quero o meu primeiro beijo
Não quero ficar impune
E dizer-te cara a cara
Muito mais é o que nos une
Que aquilo que nos separa
Promete lá outro encontro
Foi tão fugaz que nem deu
Para ver como era o fogo
Que a tua boca prometeu
Pensava que a tua lingua
Sabia a flor do jasmim
Sabe a chiclete de mentol
E eu gosto dela assim
Refrão:
Quero o meu primeiro beijo
Não quero ficar impune
E dizer-te cara a cara
Muito mais é o que nos une
Que aquilo que nos separa
16.12.12
Waiting for Tonight!!! =)
Waiting for tonight, oh
When you would be here in my arms
Waiting for tonight, oh
I've dreamed of this love for so long
Waiting for tonight
Tender words you say
Take my breath away
Love me now, leave me never
Found a sacred place
Lost in your embrace
I want to stay in this forever
I think of the days when the sun used to set
On my empty heart, all alone in my bed
Tossing and turning
Emotions were strong
I knew I had to hold on
When you would be here in my arms
Waiting for tonight, oh
I've dreamed of this love for so long
Waiting for tonight
Tender words you say
Take my breath away
Love me now, leave me never
Found a sacred place
Lost in your embrace
I want to stay in this forever
I think of the days when the sun used to set
On my empty heart, all alone in my bed
Tossing and turning
Emotions were strong
I knew I had to hold on
15.12.12
É tão estranho conhecer uma pessoa. Tão difícil que parece impossível. Não existir e passar a existir: uma pessoa inteira, um mundo inteiro. Onde caberá um mundo inteiro neste mundo pequenino? Como é que se consegue? Como é que se faz?
… É preciso que saibas que, entre a liberdade e a segurança, a grande maioria não escolhe a liberdade.=( A liberdade precisa da coragem de lutar com o medo, sem a certeza de o vencer. E o medo existe sempre, ontem, hoje e amanhã, e a coragem é tão rara como o espirito que ama a liberdade… (...) Mas gostava que soubesses que já gosto muito de ti, (embora ainda não tenha tido tempo de saber o que é isso de gostar muito de ti). Não faz mal, logo se vê. Não, o que me assusta mesmo muito, quase terror por vezes, é depois não poder voltar atrás, tão simplesmente como quem põe uma fita de cinema a rebobinar. Quero dizer, depois de começar a gostar de ti como gosto, já não consigo desfazer isso
(...)
É tão bom sentir o que sinto. Que alguém, e és tu, me quer com o maior cuidado (...). Não, do que tu gostas mais em mim é dos meus pecados, dos meus defeitos físicos, de tudo o que não consigo ser, onde falhei, onde não pára nunca de doer, é isso o que tu queres ver, o que queres ter perto de ti, queres aceitar e cuidar, só isso, e o resto, só se vier com isso, porque é isso que tu amas em mim. Será isso? Será assim? Será possível pela primeira vez? Pode ser, talvez seja disso feito o nosso amor. Pelo menos grande parte, meu querido.'
in 'Muito, meu amor' de
Pedro Paixão
14.12.12
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