16.11.07

Warm my heart

Defend my honour when ignorant people join forces to oppose me, and warmly reassure me that there’s nothing anyone could ever say that would change the way you feel about me.

And, yes… I’ll always love you, too.

“Love doesn't grow on trees like apples in Eden - it's something you have to make. And you must use your imagination too.” (Joyce Cary) parcially from here

15.11.07

Este sentimento

'Quero definir-te o que é este sentimento: o que pertence à esfera daquilo que a razão não domina, ou simplesmente nasce da noite, e de tudo o que a envolve. Falo de uma íntima relação entre os seres, de emoções que se transmitem para além de palavras e conceitos, de um encontro de corpos na esfera do segredo. Dir-me-ás: "Para que precisas de uma explicação para o amor?" Mas é a sua inutilidade que me interessa; a dádiva, o simples dizer que as coisas são assim porque são, e para além disso tudo se complica. Podes, então, rir do que te digo; ou simplesmente dizer-me que as palavras nada substituem, e que tudo o que elas nos dão está a mais. Mas o amor pertence-nos. Não o podemos deitar fora; nem fingir que não existe, como não existe o infinito, a transcendência, a abstracção divina, para quem só crê no concreto. É verdade que o amor não se vê: o que vejo são os teus olhos, a ternura súbita das suas pálpebras, e o que elas abrem e escondem numa hesitação de luz. Eis, então, o que define este sentimento: um intervalo, uma distracção do tempo, a divina abstracção do infinito na transcendência do real.'
Nuno Júdice

13.11.07

but..

I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her.'

in 'Notting Hill'

Please

kiss me one more time.


(...)

12.11.07

He loves me...

He loves me... He loves me not.... He loves me... He loves me not.... He loves me... He loves me not.... He loves me!!

11.11.07

Amo-te

Algum dia eu haveria de entrar na normalidade dos que te amam. Amo-te. E dói escrevê-lo (que é pior, meu amor, do que dizê-lo). Amo-te, absoluta, impossível e fatalmente. E ouço, adolescente, uma música adolescente, para me lembrar de ti, porque lembrar-me de ti é lembrar-me que não consigo esquecer-te. E ouço música porque ouvimos música quando amamos, e tudo, no amor, é música, acústica da alma que se quer ser devorada, e, neste caso, dor (tão deliciosamente insuportável) de amar sem sequência nem expectativa de contrapartida, amar unicamente o puro objecto que desgraçadamente amamos.


(...) E depois, afastamo-nos. Beijo-te a correr, não sei se já reparaste, e quase fujo, porque sair do pé de ti é regressar ao que não és tu, o teu olhar e as tuas mãos, a tua alma e a tua voz, e isso, meu amor, transformou-se no insuportável intervalo entre dois encontros.


Eu penso em ti, ainda mais do que te digo, e tu estás em tudo, mesmo quando não te penso, tu és a grande razão, o horizonte sem nome que constantemente se desenha na minha imaginação de mim.'

'Amor',

António Mega Ferreira

Pablo Neruda

I want to do to you what spring does with the cherry trees.